Pedro Antequera Aizpiri - Los Bersolaris in La Esfera, 1915
A gravura refere-se a uma das mais antigas tradições dos bascos: os bertsolaris. São poetas populares que improvisam versos em euskera (língua basca)durante competições festivas nas aldeias, em domingos, dias santos ou de romaria. É um dos símbolos da vitalidade da velha língua no coração de Euskal Herria.
O termo Euskal Herria é um neologismo nacionalista de finais do século XIX que significa "terra onde se fala euskera". Engloba sete territorios históricos. Em Espanha, quatro: Biskaia (Vizcaya), Gipúzkoa (Guipúzcoa), Araba (Álava) e Nafarroa (Navarra). Em França, três (que podem ser designados no seu conjunto como Iparralde): Zuberoa (Soule), Laburdi (Labourd) e Benafarroa (Basse Navarre).
Na verdade, a área que hoje em dia é euskaldun (basco-falante) é muito mais restrita, abrangendo só o Leste de Vizcaya, Guipúzcoa, o Norte de Navarra, e o Sul de Iparralde, num conjunto estimado entre 500.000 e 750.000 pessoas. Contudo, é certo que o proteccionismo linguístico do Governo Basco tem operado uma recuperação e não é menos certo que nas áreas euskaldun, sempre gozou, sem interrupção, até ao presente, de plena vitalidade. Em contrapartida, em Bilbao, por exemplo, o uso da língua, além de minoritário, reveste-se de um certo artificialismo, sustentado por convicções nacionalistas. Sucede também que em todo o Sul de Álava e em todo o Sul de Navarra, assim como na cidade francesa de Bayonne, o basco desapareceu há muito dos hábitos de comunicação (na maior parte dos casos, desde a Idade Média). O conceito de Euskal Herria, na prática, sustenta-se em hábitos, costumes e tradições, que, de facto, continuam fortes e permanecem comuns a muitas populações de todos os territórios. Se se pretende, como ocorre entre o nacionalismo, extrair ilações políticas em prol de uma mítica grande nação basca, pois entra-se num terreno polémico, que é contraditado pela vontade da maioria da população de fora do que constitui oficialmente País Basco.
O termo Euskal Herria é um neologismo nacionalista de finais do século XIX que significa "terra onde se fala euskera". Engloba sete territorios históricos. Em Espanha, quatro: Biskaia (Vizcaya), Gipúzkoa (Guipúzcoa), Araba (Álava) e Nafarroa (Navarra). Em França, três (que podem ser designados no seu conjunto como Iparralde): Zuberoa (Soule), Laburdi (Labourd) e Benafarroa (Basse Navarre).
Na verdade, a área que hoje em dia é euskaldun (basco-falante) é muito mais restrita, abrangendo só o Leste de Vizcaya, Guipúzcoa, o Norte de Navarra, e o Sul de Iparralde, num conjunto estimado entre 500.000 e 750.000 pessoas. Contudo, é certo que o proteccionismo linguístico do Governo Basco tem operado uma recuperação e não é menos certo que nas áreas euskaldun, sempre gozou, sem interrupção, até ao presente, de plena vitalidade. Em contrapartida, em Bilbao, por exemplo, o uso da língua, além de minoritário, reveste-se de um certo artificialismo, sustentado por convicções nacionalistas. Sucede também que em todo o Sul de Álava e em todo o Sul de Navarra, assim como na cidade francesa de Bayonne, o basco desapareceu há muito dos hábitos de comunicação (na maior parte dos casos, desde a Idade Média). O conceito de Euskal Herria, na prática, sustenta-se em hábitos, costumes e tradições, que, de facto, continuam fortes e permanecem comuns a muitas populações de todos os territórios. Se se pretende, como ocorre entre o nacionalismo, extrair ilações políticas em prol de uma mítica grande nação basca, pois entra-se num terreno polémico, que é contraditado pela vontade da maioria da população de fora do que constitui oficialmente País Basco.
1 comentário:
Navarra foral y española
Enviar um comentário