Leão e Castela Velha
De toda a Espanha, que tantos e tão diferentes atractivos proporciona, o que mais me emociona são as terras de León e de Castilla la Vieja. León corresponde às províncias de León, Zamora e Salamanca. Castilla la Vieja abrange as terras do coração de Espanha, onde nasceu a língua e onde se começou a forjar o poder do Império de Carlos V e Filipe II. Corresponde às províncias de Burgos, Palencia, Valladolid, Ávila, Segovia e Soria. Com o estabelecimento das autonomias estas designações caíram em desuso, em favor de Castilla y León - região autónoma que as engloba, com capital em Valladolid. Estes territórios estendem-se, em grande parte, por uma ampla meseta, seca e rude, de frios e calores extremos. Aldeias e cidades de carácter austero cortam aqui e ali uma paisagem de campos de trigo. Já não são, hoje em dia, tão pertinentes as alusões de Antonio Machado à decadência castelhana, mas deparamo-nos frequentemente com sinais de anacrónico espírito imperial: castelos em digna ruína; palácios grandiosos em lugares ignotos; nomes ressonantes de história em ínfimos pueblos; plazas mayores em lugarejos sem motivos para mais toponímia.
De León, Salamanca, Segovia, Ávila e Burgos conhecem-se sobejamente os atractivos, mas convém destacar as pequenas capitais de província (Zamora, Palencia, Soria), as pequenas cidadezinhas (Astorga, Benavente, Toro, Ciudad Rodrigo, Medina de Ríoseco, Tordesillas, Medina del Campo, El Burgo de Osma) e inúmeros pueblos: Sahagún, La Alberca, Miranda del Castañar, Alba de Tormes, Lerma, Covarrubias, Fromista, Carrión de los Condes, Peñafiel, Arévalo, Madrigal de las Altas Torres, Cuéllar, Sepúlveda, Turégano, Pedraza, Peñaranda de Duero, Medinaceli... Os castelos, os casarios (raramente violentados pela presença de edifícios destoantes), as torres das igrejas, as ermidas românicas, os horizontes amplos (ancha es Castilla...) com as montanhas de cumes nevados ao fundo são a estampa emblemática desta velha Castela. E há, acima de tudo, o carácter castelhano: altivo, orgulhoso, rude e sincero.
De León, Salamanca, Segovia, Ávila e Burgos conhecem-se sobejamente os atractivos, mas convém destacar as pequenas capitais de província (Zamora, Palencia, Soria), as pequenas cidadezinhas (Astorga, Benavente, Toro, Ciudad Rodrigo, Medina de Ríoseco, Tordesillas, Medina del Campo, El Burgo de Osma) e inúmeros pueblos: Sahagún, La Alberca, Miranda del Castañar, Alba de Tormes, Lerma, Covarrubias, Fromista, Carrión de los Condes, Peñafiel, Arévalo, Madrigal de las Altas Torres, Cuéllar, Sepúlveda, Turégano, Pedraza, Peñaranda de Duero, Medinaceli... Os castelos, os casarios (raramente violentados pela presença de edifícios destoantes), as torres das igrejas, as ermidas românicas, os horizontes amplos (ancha es Castilla...) com as montanhas de cumes nevados ao fundo são a estampa emblemática desta velha Castela. E há, acima de tudo, o carácter castelhano: altivo, orgulhoso, rude e sincero.
6 comentários:
Frecuentense los llanos elevados, paisajes pintorescos que propician la hematosis perfecta.
Horizontes despejados = Optimismo.
Coincide usted con Azorin
Si a todo ello le ponemos la narracion de Jose Maria del Rio...
Santander tambien estaba integrada en Castilla la Vieja.
Las cigueñas en los campanarios. El insigne doctor gallego Villamil recomendaba los llanos pintorescos de Medina del Campo para curar las depresiones, frente al entorno deprimente de los altos hornos de Bilbao o de las callejuelas de Santiago de Compostela.
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