segunda-feira, outubro 11, 2004

Boulevard Nostalgie (14)

Aimer à perdre la raison



Ah, c'est toujours toi que l'on blesse

C'est toujours ton miroir brisé,

Mon pauvre bonheur ma faiblesse

Toi qu'on insulte et qu'on délaisse

Dans toute chair martyrisée.



Aimer à perdre la raison

Aimer à n'en savoir que dire

À n'avoir que toi d'horizon

Et ne connaître de saisons

Que par la douleur de partir

Aimer à perdre la raison.



La faim la fatigue et le froid,

Toutes les misères du monde,

C'est par mon amour que j'y crois

En elles je porte ma croix

Et de leurs nuits ma nuit se fonde
Louis Aragon

4 comentários:

Anónimo disse...

Esta referência a Aragon, fez-me lembrar uma obra sua -"Servidão e Grandeza dos Franceses" - onde narra algumas histórias do período da ocupação nazi, o qual me foi

Anónimo disse...

Esta referência a Aragon, fez-me lembrar uma obra sua -"Servidão e Grandeza dos Franceses" - onde narra algumas histórias do período da ocupação nazi, o qual me foi

Anónimo disse...

Esta referência a Aragon, fez-me lembrar uma obra sua -"Servidão e Grandeza dos Franceses" - onde narra algumas histórias do período da ocupação nazi, o qual me foi

Anónimo disse...

Esta referência a Louis Aragon fez-me lembrar uma obra sua -"Servidão e Grandeza dos Franceses"- onde narra algumas histórias do período da ocupação nazi, e que me foi dada por um amigo há alguns anos. É a faceta de Aragon que eu conheço - a do militante político, e homem da Resistência. Enquanto poeta - a face que eu desconhecia - celebrou o seu amor por Elsa Triolet - sua companheira.
Aimer à perdre la raison...

TC