Castelao - A Derradeira Lección do Mestre (Série de desenhos Galicia Mártir)
Alfonso Daniel Rodríguez Castelao foi um nacionalista galego de múltiplos talentos: formado em medicina sem ter exercido, espraiou-se na escrita, como dramaturgo, contista, antropólogo; foi também desenhador e caricaturista. O seu talento para o desenho pode ser apreciado em A Derradeira Lección do Mestre. Vivia-se a Guerra Civil e Castelao estava refugiado na zona republicana, concretamente em Valencia. Aí fez três séries de desenhos: Galicia Martir, Átila en Galicia e Milicianos. Constituem uma denúncia dos horrores cometidos na sua região pelos insurrrectos militares e seus apoiantes falangistas e requetés. Este exemplo é o mais comevedor. Dois miúdos vêem, consternados, o cadáver do seu professor fuzilado. Sublinhe-se que dois colectivos foram alvos preferenciais da barbárie: sacerdotes e professores. Se um bando eliminou milhares de sacerdotes, o outro bando não ficou atrás no que diz respeito aos professores. Porquê os professores? A maioria era de esquerda e em zonas rurais constituíam uma espécie de guarda avançada da modernidade para os espíritos, num universo conservador, hostil. Eram agentes de uma formatação ideológica concorrente com tradicionalismo clerical. Na verdade, muitos eram socialistas, muitos eram republicanos, alguns eram anarquistas e um ou outro era comunista. Todos foram indiscriminadamente tratados como perigosos rojos e sujeitos às maiores violências. Os fuzilamentos sumários junto aos cemitérios ou nas bermas das estradas eram uma constante. Ser professor, como ser operário, para já não referir, claro está, dirigente político de um partido da Frente Popular, era só por si condição de candidatura a vítima do capricho assassino de um qualquer falangista ou requeté. Muitas vezes os corpos jaziam dias e dias no lugar da execução - era uma forma de constrangimento pelo terror. Ao contrário do que se possa imaginar, a Galiza e outras regiões desde o início submetidas ao jugo insurrecto sem resistência assinalável, conheceram uma repressão de rectaguarda mais feroz do que outras mais tardiamente conquistadas.
Museo Castelao
Museo Castelao
3 comentários:
Don Francisco Picon Fernandez, asesinado por milicianos de la republica junto con otras personas el 9 septiembre de 1936 en los barrancos de Berja (Almeria), tras ser detenido en su domicilio de Valor (Granada), denunciado por militantes del frente popular de esta localidad (D.E.P.). Don Bienvenido Carrasco Hernandez- Abogado- Murió mártir por Dios y por España, vilmente asesinado por los milicianos republicanos el dia 9 de septiembre de 1936, en el termino municipal de Vicalvaro (DEP); Don Alfonso Tolivar Secades, de 19 años, estudiante de Derecho y don Fernando Tolivar Secades, de 21 años, estudiante de Medicina, asesinados por milicianos del Frente popular el 9 de septiembre de 1936, en la cuneta de la carretera de El Pardo(km. 10), despues de haber sido torturados durante doce dias en la cheka de la calle San Bernardo 72, Madrid, controlada por el partido comunista (DEP)
Don Adolfo Galan Menendez- Conde fue asesinado, junto con otras 90 personas, en la tapia del cementerio de Gijon, al anochecer del 14 de agosto de 1936. La incertidumbre sobre su muerte duro tres año y jamas se pudo identificar ninguno de los cadaveres.Sus familiares ruegan un recuerdo y una oracion por su alma y la de sus asesinos. Don Jesus Lopez Rosales fue vilmente asesinado junto a 17 inocentes mas en Almagro (Ciudad Real)
Don Francisco Peralta Mellado, empresario, fue asesinado por los rojos el dia 24 de septiembre de 1936 en Martos, Jaen, a los 61 años de edad. Sus nietos y bisnietos ruegan una oracion por su alma
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