Portugal vs Espanha: Nível de vida - Índice de paridades de poder de compra / 2004
Prosseguindo a análise dos mais recentes dados do Índice de paridades de poder de compra divulgados pelo Eurostat, agora ao nível comparativo entre regiões, confirma-se o afundamento de Portugal. É particularmente notória a progressiva decadência da região Norte. A única região portuguesa que apresenta vantagem (mínima) sobre a vizinha região do outro lado da fronteira é agora o Alentejo em relação à Extremadura, dada a inversão de posição do Algarve em relação à Andalucía. Vejamos:
Média EU27 = 100
132.1 E - Madrid
126.7 E - Navarra
125.4 E - Euskadi / País Vasco
120.5 E - Catalunya / Cataluña
114.3 E - Illes Balears
109.4 E - La Rioja
107.4 E - Aragón
105.8 P - Lisboa
098.1 E - Cantabria
094.9 E - Castilla y León
093.9 E - Comunidad / Comunitat Valenciana
092.8 E - Canarias
090.8 P - Madeira
090.4 E - Ceuta
087.9 E - Melilla
087.0 E - Asturias
084.4 E - Murcia
081.0 E - Galicia
079.1 E - Castilla-La Mancha
077.6 E - Andalucía
077.1 P - Algarve
070.3 P - Alentejo
067.1 E - Extremadura
065.9 P - Açores
064.3 P - Centro
058.8 P - Norte
Fonte: Eurostat
2 comentários:
Con el profesor De Oliveira Salazar, hubo sorpasso. Con el profesor Cavaco Silva, habrá sorpasso.......
Mesmo assim, não é mau, Lisboa está entre as 8 primeiras regiões da península, acima de Cantábria e Valência, por exemplo, duas regiões desenvolvidas de Espanha. Se Navarra+País Basco, Baleares e Catalunha fossem independentes, como grande parte dos seus habitantes deseja, Espanha passaria a ter apenas 5 regiões entre as primeiras 10 dessa lista, o que dá uma leitura bem diferente da que o autor enuncia. Ou em relação às 13 primeiras, se excluirmos Valência e Canárias, onde também há fortes correntes independentistas, seriam 5 em 13, o que piora bastante a imagem de Espanha...
Para aumentar a relatividade das coisas, este ranking baseia-se nos ppc - paridades do poder de compra - que é um índice próximo do rendimento per capita, e tem um valor meramente economicista que escamoteia todo um conjunto de elementos sobre a real qualidade de vida das populações. Não retiro daí outra conclusão que não seja a do valor limitado deste ranking. Como soi dizer-se, "vale o que vale"...
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