Portillo
Viajar no pino do Verão pela Meseta não é a melhor escolha. Por várias razões, a começar pela alta probabilidade de se sofrer calor tórrido. Foi o que aconteceu na jornada Valladolid - Portillo - Íscar - Cuéllar - Peñafiel - Valladolid. Nestas circunstâncias, abandonar o ar condicionado do carro ou evitar regresso antecipado ao conforto de um hotel de cinco estrelas, exigia espírito quase militante. Contudo, não deixei de apreciar com detença Portillo, a primeira escala.
A escolha de Portillo resultara, uma vez mais, das imagens e comentários de A vista de pájaro. O que encontrei excedeu as minhas expectativas, com excepção do castelo, que já não se apresentava em dignas ruínas. Pior, estava em obras e em seu torno havia material de construção de todo o tipo. Nestas coisas só há duas alternativas adequadas: ou se deixa o edifício cumprir naturalmente o seu ciclo de vida, sendo as ruínas um digno desenvolvimento desse ciclo; ou se leva a cabo um criterioso plano de reconstrução. Não pude aperceber-me se as obras em curso podem ser enquadradas na segunda opção, mas, a verdade é que, objectivamente, o cenário de estaleiro que encontrei atentava contra a natureza do lugar. A localidade é encantadora e o seu enquadramento, num outeiro que domina extensos campos, sublime. Só a visão destes campos de Castilla constitui um clamoroso desmentido da suposta monotonia das paisagens castelhanas. Mas neste particular, o trajecto entre Portillo e Íscar apresenta um espectacular exemplo. Refiro-me concretamente, à panorâmica que se disfruta quando a estrada começa a descer na direcção de Mogeces e Cogeces de Íscar, no vale do Rio Cega.
Em Íscar não parei. Em Cuéllar limitei-me a estacionar no terreiro junto ao imponente castelo. Contudo, em relação a esta última localidade (no extremo noroeste da província de Segovia), fiquei com a sensação de que merecerá posterior visita com detalhe. Segui rumo a Peñafiel, onde, aliás, fazia intenção de almoçar.
A escolha de Portillo resultara, uma vez mais, das imagens e comentários de A vista de pájaro. O que encontrei excedeu as minhas expectativas, com excepção do castelo, que já não se apresentava em dignas ruínas. Pior, estava em obras e em seu torno havia material de construção de todo o tipo. Nestas coisas só há duas alternativas adequadas: ou se deixa o edifício cumprir naturalmente o seu ciclo de vida, sendo as ruínas um digno desenvolvimento desse ciclo; ou se leva a cabo um criterioso plano de reconstrução. Não pude aperceber-me se as obras em curso podem ser enquadradas na segunda opção, mas, a verdade é que, objectivamente, o cenário de estaleiro que encontrei atentava contra a natureza do lugar. A localidade é encantadora e o seu enquadramento, num outeiro que domina extensos campos, sublime. Só a visão destes campos de Castilla constitui um clamoroso desmentido da suposta monotonia das paisagens castelhanas. Mas neste particular, o trajecto entre Portillo e Íscar apresenta um espectacular exemplo. Refiro-me concretamente, à panorâmica que se disfruta quando a estrada começa a descer na direcção de Mogeces e Cogeces de Íscar, no vale do Rio Cega.
Em Íscar não parei. Em Cuéllar limitei-me a estacionar no terreiro junto ao imponente castelo. Contudo, em relação a esta última localidade (no extremo noroeste da província de Segovia), fiquei com a sensação de que merecerá posterior visita com detalhe. Segui rumo a Peñafiel, onde, aliás, fazia intenção de almoçar.
1 comentário:
Fotos bem sacadas.
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