Los Diablos
Não concebo a vida sem música! Entre muitíssimas outras coisas, a música tem-me fornecido marcos de referência para memórias pessoais. Pessoas, lugares e situações associo-os muitas vezes a músicas bem concretas.
Este velhinho single foi um dos primeiros discos por mim comprados. Vá lá saber-se porquê, desde que me conheço tive particular atracção por música espanhola (entre outras coisas dos nossos "inimigos históricos"...). Desde os 8, 9 anos que, quando caía a noite, punha-me à caça na Onda Média de emissoras como Radio Intercontinental, Radio España - Madrid (aqui na Amadora) ou Radio Nacional de España - Centro Emisor del Noroeste (quando estava no Porto). Por entre pasodobles e muiñeiras foram, com o tempo, rompendo figuras ascendentes do pop espanhol de finais de 60 e inícios de 70, como, entre outros, Juan y Júnior, Andrés do Barro e, sobretudo, conjuntos como os Formula V e Los Diablos. Lembro-me, aquando da minha primeira ida a Espanha (uma excursão à Galiza de vizinhos da Vitória, no Porto, onde então passava as minhas férias escolares), que arrasava por todo o lado Un Rayo de Sol. Lembro-me, em especial, que no miradouro do Castro, em Vigo, onde aquela algazarrenta tripeirada desaguou numa soalheira manhã de Agosto, que o rádio do autocarro, sintonizado na Radio Popular de Vigo, emitia essa musiquinha. Uma parte da adorável gente daquela excursão, extrovertídissima e muito dada à música, desatou a cantar Un Rayo de Sol ao mesmo tempo que se precipitava para um bar, onde alguns não resistiram à emoção de beber uma coca-cola (proibida em luso terrunho). Também eu, entre intermitente ensaio de assobio da introdução dessa melodiazinha de verão, bebi a minha primeira coca-cola. Já depois de vazia, a bojuda garrafinha ajudou a dar ao assobio uma tonalidade especial...
Para um miúdo de treze anos, na altura, não resultou fácil comprar un Rayo de Sol. Aliás nunca o cheguei a comprar... Algum tempo depois, também no Porto, entrei pela primeira vez numa loja de discos (na Rua de Santo António) com essa finalidade. Já não o tinham e comprei Oh, Oh, July, também de Los Diablos, mas que, desgraçadamente, não se comparava a Un Rayo de Sol...
Este velhinho single foi um dos primeiros discos por mim comprados. Vá lá saber-se porquê, desde que me conheço tive particular atracção por música espanhola (entre outras coisas dos nossos "inimigos históricos"...). Desde os 8, 9 anos que, quando caía a noite, punha-me à caça na Onda Média de emissoras como Radio Intercontinental, Radio España - Madrid (aqui na Amadora) ou Radio Nacional de España - Centro Emisor del Noroeste (quando estava no Porto). Por entre pasodobles e muiñeiras foram, com o tempo, rompendo figuras ascendentes do pop espanhol de finais de 60 e inícios de 70, como, entre outros, Juan y Júnior, Andrés do Barro e, sobretudo, conjuntos como os Formula V e Los Diablos. Lembro-me, aquando da minha primeira ida a Espanha (uma excursão à Galiza de vizinhos da Vitória, no Porto, onde então passava as minhas férias escolares), que arrasava por todo o lado Un Rayo de Sol. Lembro-me, em especial, que no miradouro do Castro, em Vigo, onde aquela algazarrenta tripeirada desaguou numa soalheira manhã de Agosto, que o rádio do autocarro, sintonizado na Radio Popular de Vigo, emitia essa musiquinha. Uma parte da adorável gente daquela excursão, extrovertídissima e muito dada à música, desatou a cantar Un Rayo de Sol ao mesmo tempo que se precipitava para um bar, onde alguns não resistiram à emoção de beber uma coca-cola (proibida em luso terrunho). Também eu, entre intermitente ensaio de assobio da introdução dessa melodiazinha de verão, bebi a minha primeira coca-cola. Já depois de vazia, a bojuda garrafinha ajudou a dar ao assobio uma tonalidade especial...
Para um miúdo de treze anos, na altura, não resultou fácil comprar un Rayo de Sol. Aliás nunca o cheguei a comprar... Algum tempo depois, também no Porto, entrei pela primeira vez numa loja de discos (na Rua de Santo António) com essa finalidade. Já não o tinham e comprei Oh, Oh, July, também de Los Diablos, mas que, desgraçadamente, não se comparava a Un Rayo de Sol...
2 comentários:
Año 1.970: mientras los Diablos tararean su pegadiza canción del verano, el presidente Nixon visita España. Los niños juegan a las chapas e intercambian cromos de Pirri o de Asensi. LOs niños previsores meten "perras" en sus "cofrinhos" y los más pícaros empiezan a mirar los incipientes "cofrinhos" de las muchachas de pantalón vaquero y t-shirt. Sábados interminables de sesión doble en cine de barrio: los tres supermen hispano-italianos(Brad Harris,George Martin, Sal Borgese o Aldo Sambrell o Frank Braña). Pozuelo de Alarcón es todavia un pueblo...."No me gusta que a los toros te pongas la minifalda" de Manolo Escobar y el "Clavel" de Rocío Jurado a todo trapo en la ruta del Colegio....Crónicas de un pueblo en TVE, con el Comisario G que veraneaba en Bayona (Pontevedra)....
Si la RTP se decide a rodar una serie como "Cuéntame" a la portuguesa....¡Ya tiene guionista..!
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