Plácido Domingo - Cien años de Mariachi (1999)
Segundo um amplíssimo consenso que vai dos mais entendidos aos meros apreciadores da ópera, Plácido Domingo é o maior tenor da actualidade. É, aliás, curioso como a Espanha tem vindo a produzir tão extenso rol de grandes vozes líricas: Alfredo Kraus, Josep Carreras, Montserrat Caballé, Teresa Berganza, Victoria de los Ángeles... É sob este ponto de vista a maior potência operística do mundo actual. Neste contexto, que Plácido seja o número um, não admira... Muito menos admira a quem tenha ouvidos minimamente sensíveis e nem sequer é preciso estar introduzido no universo do bel canto... Com efeito, fazendo gala de um extraordinário eclectismo e de um notável despretensiosismo, Plácido tem oferecido a sua voz a muitos outros tipos de música. Até certo ponto, pode-se dizer, que, como Carreras, Caballé e Pavarotti, tem acarinhado uma carreira marginal e intermitente de estrela pop. A saga dos "três tenores" é o que tem mais visivelmente atestado esta faceta. Felizmente, porém, que a coisa não se tem esgotado nesse episódico trio...
Plácido é castelhano dos pés à cabeça, na nobreza do seu porte, no seu carácter. Contudo, muitas vezes, tem demonstrado a sua paixão pelo México - algo que se compreende melhor, se se tiver em conta que, desde muito novo e por muitos anos aí viveu. Assim, coerentemente, o que de melhor as suas aventuras extra-operísticas têm dado encontram-se no universo da música hispano-americana. Este CD é um bom exemplo. Contribuindo para a comemoração do centenário do estilo mariachi, este álbum situa-se no mais privilegiado lugar de divulgação da música ranchera pelo mundo. Graças, evidentemente, à notoriedade do tenor e à qualidade final do produto. É certo que, para os mais identificados com o género, há uma estranha pulcritude, ao mesmo tempo que um perfeccionismo artístico pouco acorde com a rusticidade ranchera. Mas não deixa de ser fascinante este encontro entre a perfeição artística e esse universo de rudeza viril! É uma produção perfeita para uma voz perfeita e para uns temas belíssimos. E é, assim, a melhor introdução possível à música ranchera para quem a desconhece.
Plácido é castelhano dos pés à cabeça, na nobreza do seu porte, no seu carácter. Contudo, muitas vezes, tem demonstrado a sua paixão pelo México - algo que se compreende melhor, se se tiver em conta que, desde muito novo e por muitos anos aí viveu. Assim, coerentemente, o que de melhor as suas aventuras extra-operísticas têm dado encontram-se no universo da música hispano-americana. Este CD é um bom exemplo. Contribuindo para a comemoração do centenário do estilo mariachi, este álbum situa-se no mais privilegiado lugar de divulgação da música ranchera pelo mundo. Graças, evidentemente, à notoriedade do tenor e à qualidade final do produto. É certo que, para os mais identificados com o género, há uma estranha pulcritude, ao mesmo tempo que um perfeccionismo artístico pouco acorde com a rusticidade ranchera. Mas não deixa de ser fascinante este encontro entre a perfeição artística e esse universo de rudeza viril! É uma produção perfeita para uma voz perfeita e para uns temas belíssimos. E é, assim, a melhor introdução possível à música ranchera para quem a desconhece.
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8 comentários:
Gracias por dedicar un post al gran Plácido Domingo. Domingo,además de por sus cualidades vocales, se caracteriza por su bonhomía. Lo mismo canta una opera, un tango, una ranchera que un pasodoble. Según mi opinión las mejores interpretacioned de Plácido Domingo : "Soñadores de España", "El Mundial", "Muñequita Linda", "Voy por la Vereda Tropical", "Maitechu mía", "Perhaps Love".Siempre recordaré a Plácido Domingo ayudando personalmente a los afectados por el terremoto de México de 1.985. Plácido Domingo es un cantor internacional, un auténtico orgullo para los ibéricos, es el prototipo del hombre bueno en el buen sentido de la palabra, que diría Antonio Machado. Domingo es la simpatía personificada. Nadie puede hablar mal de este tenor madrileño admirador del futbolista hispano-argentino Alfredo di Stéfano.Por cierto, el gran Di Stéfano considero, humildemente, que es merecedor de un post en este magistral "percurso errante pela hispanidade". Muito obrigado.
Estimado amigo Tavares : en la pagina web de Informativos Telecinco.com Deportes, de 24 de agosto de 2.005,bajo el titulo " Jose Merce pone la voz al nuevo himno del Madrid", se puede ver una selección de los mejores goles de Alfredo di Stéfano, la Saeta Rubia. Saludos.
En el Diario As de 25 de agosto de 2.005, se contiene informacion sobre la entrevista del gran Di Stéfano con uno de sus secuestradores en Venezuela en 1.963.Esto demuestra la calidad humana del gran Alfredo.Por cierto, don Alfredo es viudo de doña Sara Freites Varela (q.e.p.d.), que tengo entendido era hija de padres portugueses. Un saludo.
¡Bravo...Domingo!
¡Júrame....!
David Coletti = Admirador de Placido Domingo.
El bravo y valiente Di Stéfano merecía un post......
Placido Domingo, Caballero del Imperio Britanico
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