Radio Futura - La ley del desierto / La ley del mar (1984)
O ano de 1984 é, definitivamente, um ano especial na pop/rock espanhola. Entre alguns álbuns marcantes saídos nesse ano conta-se este, para mim, um dos melhores no meio de toda a diluviana produção do género. Não obstante a assinalável estreia com La estatua en el Jardín Botánico, o grupo dos irmãos Auserón não tinha ainda alcançado notoriedade. Por esta e outras razões, a gravação deste álbum, se bem que tecnicamente escorreita, está longe de evidenciar luxos de produção. Aliás, nota-se uma certa "sonoridade de garagem". O registo é mais rock que pop e expressa uma crua rudeza eléctrica. Santiago Auserón, que, sob o pseudónimo Juan Perro, segue hoje mais por caminhos de inspiração latina, é uma das melhores vozes do pop/rock espnhol. Se bem que o tempo tenha aperfeiçoado tais qualidades, já em 1984 elas estavam bem patenteadas.
O álbum apresenta uma curiosa característica conceptual: está dividido em duas partes distintas e a cada uma corresponde seu nome e sua capa; La ley del desierto é a face A e La ley del mar a face B. Se em termos estritamente musicais essa dualidade não é assim tão evidente, já o mesmo não se pode dizer das letras. Em todo o caso, os temas mais marcantes - Escuela de calor (versão cantada e versão instrumental) e Semilla negra - correspondem, respectivamente, ao deserto e ao mar, sendo que se adequam, quer na letra, quer mesmo na música, a essas distintas naturezas. Diga-se que são dois temas espectaculares e que, posteriormente, serão retomados e desenvolvidos em diferentes registos. Escuela de calor, muito particularmente, arrasou nesse verão e ainda sobrou para outros estios...
O álbum apresenta uma curiosa característica conceptual: está dividido em duas partes distintas e a cada uma corresponde seu nome e sua capa; La ley del desierto é a face A e La ley del mar a face B. Se em termos estritamente musicais essa dualidade não é assim tão evidente, já o mesmo não se pode dizer das letras. Em todo o caso, os temas mais marcantes - Escuela de calor (versão cantada e versão instrumental) e Semilla negra - correspondem, respectivamente, ao deserto e ao mar, sendo que se adequam, quer na letra, quer mesmo na música, a essas distintas naturezas. Diga-se que são dois temas espectaculares e que, posteriormente, serão retomados e desenvolvidos em diferentes registos. Escuela de calor, muito particularmente, arrasou nesse verão e ainda sobrou para outros estios...
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3 comentários:
Deseo felicitarle por su benemérita intención de estrechar lazos entre España y Portugal, mediante un mejor conocimiento mútuo.Portugal ha sido, es y será siempre Lusitania Felix, patria de santos y navegantes, lo que conecta con el quijotismo español.Le propongo aborde el tema del traslado del Archivo de Salamanca a Cataluña
Veo con satisfacción que es Usted todo un "ochentero", además de gran seguidor de la "movida madrileña".
Aquí se presenta otro. De los ala nostálgica, además: Alaska, Los Nikis, Un Pingüino en el Ascensor, Pegamoides, Dinarama,... pop-rock en estado puro, sí señor
Cada vez más "saudades do Figo"....
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